“Conhecida figura política de nosso país, em diálogo telefônico com terceira pessoa, ofendeu, gravemente, a dignidade institucional do Poder Judiciário, imputando a este Tribunal a grosseira e injusta qualificação de ser 'uma Suprema Corte totalmente acovardada'”, disse ele hoje.
Segundo Mello, no telefonema, Lula fez um “insulto” considerado “absolutamente inaceitável”.
O ministro disse que, respeitado o direito à ampla defesa e contraditório, os magistados do país vão “fazer recair” sobre os culpados “todo o peso da autoridade das leis criminais de nosso país”.
Mello destacou a República não admite “privilégios” e, ainda, “repudia favores especiais”. “Condutas criminosas perpetradas à sombra do Poder jamais serão toleradas, e os agentes que as houverem praticado, posicionados, ou não, nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu Juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal.”.