Após a reunião, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que a entidade mudou o seu discurso.
A pedido do presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, os empresários presentes gritaram três vezes "impeachment já". Depois, cantaram o hino nacional. Alguns deles seguravam uma miniatura do Pixuleco, boneco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido como presidiário.
Em entrevista a jornalistas, Skaf disse que, como resultado da pressão que será feita ao Congresso, o processo de impeachment deverá ser aberto em 35 dias. "Todos nós vamos nos concentrar em conscientizar os parlamentares de que o País quer o impeachment. Um deputado deve representar o povo e eu creio que qualquer parlamentar de bem, pensando no povo, vai fazer isso o mais rapidamente possível, para dar uma oxigenação e um plano para o País sair de um ciclo vicioso", disse.
Segundo o presidente da Fiesp, a indicação do ex-presidente Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil foi um "golpe". Ele afirmou ainda que a presidente tem trabalhado apenas para se manter no poder, em vez de governar para tirar o País da crise econômica.
"Uma vez aprovado o impeachment, somos a favor do ajuste fiscal, mas com corte de despesas, não com aumento de impostos", reiterou Skaf.