Foi aberta nesta sexta-feira a primeira sessão da Comissão Especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A comissão foi instalada na tarde dessa quinta-feira (17). Com 66 parlamentares presentes, de um mímino exigido de 51 deputados, o plenário da Câmara atingiu o quórum para iniciar a sessão deliberativa. São necessárias dez reuniões para apresentação da defesa da presidente Dilma Rousseff na Casa. se for mantido esse ritmo, o presidente da Cãmara, deputado Eduardo Cunha, disse hoje acreditar que o prazo estimado de 45 dias para analisar o processo será abreviado. na quarta-fera (16), o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu o rito do impeachment no Congresso. (leia mais abaixo)
No início desta semana, Cunha combinou com partidos de oposição que, para acelerar o processo do impeachment, começará a convocar sessões todos os dias da semana. Segundo ele afirmou hoje, "é bom para todo mundo que esse processo seja mais rápido".
Cunha defende que o país precisa conhecer "uma nova agenda além do impeachment". Ele afirmou ainda que o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), disse que Dilma vai antecipar a apresentação de sua defesa, o que deve ocorrer atéa próxima terça-feira (24).
O presidente da Câmara minimizou, assim como tem sido reiterado por membros da oposição e do governo, a importância da comissão do impeachment. "O parecer da comissão é uma etapa de passagem (...). Independente da decisão do colegiado, o plenário vai se manifestar ao fim e é ele que vai decidir a abertura ou não do processo de impeachment. Então, se a comissão vai aprovar ou não o parecer é absolutamente irrelevante para a decisão final. A importância que estão dando para a formação da comissão é relativa", concluiu o peemedebista.
Com agências