Está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (18) a exoneração de José Eduardo Marzagão, assessor de imprensa do senador Delcídio do Amaral (sem partido- MS).
Marzagão gravou duas conversas que teve com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na qual conversam sobre Delcídio. Os investigadores da Operação Lava Jato interpretaram a conversa como uma tentativa de Mercadante para evitar que o senador fizesse delação premiada.
A ordem para exoneração veio do presidente do Senado, Renan Calheiros, sob a alegação de quebra de confiança.
Apesar de o jornalista ocupar cargo de confiança no gabinete de Delcídio, segundo a assessoria de imprensa do Senado Federal, o presidente da Casa pode exonerar qualquer servidor comissionado, tendo em vista que as contratações não são um ato do gabinete e sim do Senado Federal.
Marzagão disse acreditar que a decisão de Renan foi política, motivada por um pedido de Dilma e Mercadante. “Não fiz absolutamente nada que quebrasse a confiança do Senado, muito menos expus o Senado”, afirmou.
O assessor disse ainda que nessa quinta-feira (17) ao tomar conhecimento de que seria exonerado passou mal e foi para Instituto de Cardiologia para exames de onde saiu com um atestado médico que foi entregue na Casa. “Mesmo assim fui exonerado”, disse.
A mesma edição do Diário Oficial traz também a exoneração do chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira Rodrigues. Rodrigues foi preso no final de novembro do ano passado, no âmbito da Operação Lava-Jato, juntamente com o senador Delcídio. Ambos foram soltos em fevereiro. O chefe de gabinete de Delcídio não foi encontrado pela reportagem para comentar o assunto.
Com Agência Brasil
Marzagão gravou duas conversas que teve com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na qual conversam sobre Delcídio. Os investigadores da Operação Lava Jato interpretaram a conversa como uma tentativa de Mercadante para evitar que o senador fizesse delação premiada.
A ordem para exoneração veio do presidente do Senado, Renan Calheiros, sob a alegação de quebra de confiança.
Apesar de o jornalista ocupar cargo de confiança no gabinete de Delcídio, segundo a assessoria de imprensa do Senado Federal, o presidente da Casa pode exonerar qualquer servidor comissionado, tendo em vista que as contratações não são um ato do gabinete e sim do Senado Federal.
Marzagão disse acreditar que a decisão de Renan foi política, motivada por um pedido de Dilma e Mercadante. “Não fiz absolutamente nada que quebrasse a confiança do Senado, muito menos expus o Senado”, afirmou.
O assessor disse ainda que nessa quinta-feira (17) ao tomar conhecimento de que seria exonerado passou mal e foi para Instituto de Cardiologia para exames de onde saiu com um atestado médico que foi entregue na Casa. “Mesmo assim fui exonerado”, disse.
A mesma edição do Diário Oficial traz também a exoneração do chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira Rodrigues. Rodrigues foi preso no final de novembro do ano passado, no âmbito da Operação Lava-Jato, juntamente com o senador Delcídio. Ambos foram soltos em fevereiro. O chefe de gabinete de Delcídio não foi encontrado pela reportagem para comentar o assunto.
Com Agência Brasil