“Dada a complexidade do tempo, a necessidade de respeitar a Constituição e ser o mais preciso possível para trazer ao plenário da Câmara um relatório substanciado em fatos, a ideia é fazer o maior número de reuniões”, explicou. A proposta do deputado é aproveitar inclusive as dez sessões plenárias que contam como prazo para a entrega da defesa de Dilma e marcar reuniões para ouvir técnicos, juristas e entidades sobre o processo.
Contagem
Com a atípica sessão ordinária aberta hoje (18) pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi iniciada a contagem do prazo para o Palácio do Planalto se manifestar. Cunha quer agilidade e já anunciou que o plenário volta a se reunir nos três dias úteis da próxima semana, véspera do feriado da Semana Santa. Com esta agenda, faltariam seis sessões.
“Na outra semana , se forem sessões de segunda a sexta, serão mais cinco e faltaria mais uma na outra semana”, calculou Rosso. A oposição fechou uma espécie de força-tarefa para se revezar e garantir quórum todos os dias.
Com os argumentos de Dilma em mãos, o relator do processo, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), terá cinco dias para concluir um parecer autorizando ou não a instauração da denúncia. O texto precisa ser aprovado pela maioria simples do colegiado – metade mais um dos deputados - que tem 65 titulares e o mesmo número de suplentes.