O MST alega que participará do ato como forma de apoio à democracia e contra um possível golpe. O grupo defende ainda o fortalecimento da Petrobras e à aprovação de uma reforma política e agrária. Com protesto contrários ao atual governo também marcados para hoje, na Praça da Liberdade e ruas da Região Centro-Sul, a juventude do MST orienta manifestantes a não cair em provocações, ter calma e manter a serenidade no ato. Os manifestantes estão fazendo cartazes e faixas para a manifestação, a favor da reforma agrária e contrários ao impeachment e à TV Globo.
Pela manhã, eles tiveram uma reunião no Incra com representantes dos governos estadual e federal e representantes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Na pauta, estavam a retomada da distribuição de 4 mil cestas básicas a assentados de todo o estado, interrompida desde setembro; o cadastramento de 600 famílias que vivem hoje na antiga Usina Aradinópolis, em Campo do Meio, no Sul de Minas; e a eletrificação de vários assentamentos de minas gerais. Ao fim da reunião, foi assinado um protocolo de intenções para a criação de um grupo de trabalho responsável por estudar mecanismos para atender às reivindicações do MST.