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Estado de Minas

PRB confirma saída de ministro do Esporte do governo

Segundo o partido, George Hilton teria recebido apelos para permanecer na pasta e continuar à frente dos preparativos para realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas não cedeu aos pedidos


postado em 18/03/2016 18:37 / atualizado em 18/03/2016 18:50

O presidente da sigla, Marcos Pereira, contou que Dilma pediu um prazo até a próxima segunda-feira, 21, para anunciar quem irá substituir George Hilton (foto: Paulino Menezes/ME - Brasilia, DF. )
O presidente da sigla, Marcos Pereira, contou que Dilma pediu um prazo até a próxima segunda-feira, 21, para anunciar quem irá substituir George Hilton (foto: Paulino Menezes/ME - Brasilia, DF. )
 Dois dias após deixar a base aliada, o PRB informou nesta tarde de sexta-feira, 18, que o ministro do Esporte, George Hilton, entregou ontem à presidente Dilma Rousseff sua carta de demissão. Segundo o partido, Hilton teria recebido apelos para permanecer na pasta e continuar à frente dos preparativos para realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas não cedeu aos pedidos. O Palácio do Planalto ainda não confirma a saída de Hilton.

O presidente da sigla, Marcos Pereira, contou que Dilma pediu um prazo até a próxima segunda-feira, 21, para anunciar quem irá substituí-lo. Hilton, que é deputado federal licenciado, retomará agora seu mandato.

O PRB foi o primeiro partido a deixar a base governista após as manifestações pró-impeachment do último domingo. Nos bastidores, uma das preocupações do partido era que a imagem de apoiador do governo petista causasse danos à candidatura do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.

Na quarta-feira, 16, a sigla anunciou que suas bancadas na Câmara e no Senado adotariam postura de "independência". Na prática, no entanto, os parlamentares do PRB estão se somando aos discursos críticos da oposição e pedindo o afastamento da presidente da República na tribuna da Câmara. Os dois membros titulares do PRB na comissão especial do impeachment, deputados Jhonatan de Jesus (RR) e Marcelo Squassoni (SP), dizem que ainda não decidiram se votarão pelo afastamento, mas os oposicionistas já contam com o voto deles para garantir que o pedido de impeachment siga para o plenário.


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