"Faz um ano e três meses que eles (a oposição) estão atrapalhando a presidente Dilma a governar", diz Lula. "Tentar antecipar eleições é um golpe contra a Dilma. Lutamos para conquistar a democracia e não vamos aceitar", afirmou e, em seguida, entoou o grito de ordem "Não vai ter golpe" junto com os manifestantes. "Nós lutamos para derrubar o regime militar e não vamos aceitar golpe", disse.
Lula afirmou que os manifestantes que estão na Paulista na noite dessa sexta-feira "são aqueles que produzem o pão de cada dia do brasileiro" e que "sabem o que é subir um degrau na vida". "As pessoas que estão aqui sabem o que é para um jovem sem esperança fazer um curso técnico", afirmou.
Ao finalizar o discurso, Lula pediu para os manifestantes pró-governo não aceitarem provocações, a fim de evitar confrontos. "Tem gente que prega a violência contra nós todo dia", disse.
Lula deixou o local cercado de seguranças. Também participaram do ato o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha.
Antes do discurso de Lula, Haddad afirmou que o ato de hoje não é em defesa de um governo, de um partido, de um homem ou de uma mulher.