Milhares de pessoas foram às ruas de Belo Horizonte, nesta sexta-feira, em atos em defesa do governo Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e contra o impeachment da presidente da república. As manifestações também ocorreram em todos os demais estados brasileiros e no Distrito Federal.
O ato começou no início da tarde, na Praça Afonso Arinos, passou pela Praça da Estação e se estendeu pela noite após o término de uma passeata, na Praça da Estação, ambas na Região Central da capital mineira. A manifestação foi liderada por centrais sindicais, movimentos dos trabalhadores rurais sem-terra e estudantis e partidos políticos. Os organizadores do ato estimam que 100 mil pessoas compareceram na manifestação a favor do governo. Já a Polícia Militar (PM), que acompanhou todo o trajeto, disse que cerca de 18 mil pessoas estiveram presentes no protesto.
De acordo com a presidente da CUT em Minas, Beatriz Cerqueira, estatísticas da prefeitura apontam que a Praça da Estação comporta 100 mil pessoas. "Lotamos a praça e ainda há gente na Avenida dos Andradas. Superou as nossas expectativas e demonstra a unidade na resistência contra o golpe. As pessoas simplesmente vieram", disse.
Em trios-elétricos, os organizadores do ato se revezavam entre si e com políticos em discursos a favor de Dilma, do governo petista, de Lula e contra o que chamavam de "golpe". Cartazes e faixas foram usadas pelos manifestantes com dizeres como “Moro, menos verdade, mais Justiça”, “Não vai ter golpe”, “Mexeu com Lula, mexeu com o povo”, “Em defesa do Estado de direito” e “Eu defendo a democracia”.
A professora Mariah Mello, de 30 anos, acredita que o protesto foi um contraponto de peso às manifestações pró-impeachment. "É um grande ponha-se no seu lugar para a direita raivosa. O país está polarizado. Não defendo o governo, mas há um perigo de golpe rondando", afirmou ela.
A estudante de pedagogia e ativista do movimento negro Ayana Omi, de 21 anos, estampou na camisa a frase "A casa grande surta quando a senzala aprende a ler". Ela participa do protesto para reforçar as conquistas dos governos para pobres e negros como ela. "Por muito tempo, os negros foram proibidos de estudar. Foi a primeira vez que se implementou efetivamente um projeto de reparação, que são as cotas nas universidades", afirma.
Protesto contra o governo
Cerca de 100 pessoas fizeram uma manifestação contra o governo petista, pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os manifestantes levaram bandeiras das cores do Brasil e de Minas Gerais e fecharam o trânsito, durante o fim da tarde e início da noite. A PM acompanhou o protesto.
Lula em São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu à manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), cerca de 250 mil pessoas foram às ruas da capital paulista. Segundo Lula, o ato deve ser uma lição para "aqueles" que falam em democracia. "O povo não quer que democracia seja apenas uma palavra na Constituição. Ele quer trabalhar de verdade, estudar de verdade, ter direitos. Esse país tem que voltar a crescer, tem que ter convívio civilizado e democrático", disse.
“Tem gente que prega a violência contra nós 24 horas por dia. Tem gente nesse país que falava em democracia da boca para fora. Eu perdi eleição em 1989, em 1994, em 1998. Já tinha perdido em 1982 para o governo de São Paulo. Em nenhum momento vocês viram eu ir para a rua protestar contra quem ganhou”, comentou Lula.
O ato começou no início da tarde, na Praça Afonso Arinos, passou pela Praça da Estação e se estendeu pela noite após o término de uma passeata, na Praça da Estação, ambas na Região Central da capital mineira. A manifestação foi liderada por centrais sindicais, movimentos dos trabalhadores rurais sem-terra e estudantis e partidos políticos. Os organizadores do ato estimam que 100 mil pessoas compareceram na manifestação a favor do governo. Já a Polícia Militar (PM), que acompanhou todo o trajeto, disse que cerca de 18 mil pessoas estiveram presentes no protesto.
De acordo com a presidente da CUT em Minas, Beatriz Cerqueira, estatísticas da prefeitura apontam que a Praça da Estação comporta 100 mil pessoas. "Lotamos a praça e ainda há gente na Avenida dos Andradas. Superou as nossas expectativas e demonstra a unidade na resistência contra o golpe. As pessoas simplesmente vieram", disse.
Em trios-elétricos, os organizadores do ato se revezavam entre si e com políticos em discursos a favor de Dilma, do governo petista, de Lula e contra o que chamavam de "golpe". Cartazes e faixas foram usadas pelos manifestantes com dizeres como “Moro, menos verdade, mais Justiça”, “Não vai ter golpe”, “Mexeu com Lula, mexeu com o povo”, “Em defesa do Estado de direito” e “Eu defendo a democracia”.
A professora Mariah Mello, de 30 anos, acredita que o protesto foi um contraponto de peso às manifestações pró-impeachment. "É um grande ponha-se no seu lugar para a direita raivosa. O país está polarizado. Não defendo o governo, mas há um perigo de golpe rondando", afirmou ela.
A estudante de pedagogia e ativista do movimento negro Ayana Omi, de 21 anos, estampou na camisa a frase "A casa grande surta quando a senzala aprende a ler". Ela participa do protesto para reforçar as conquistas dos governos para pobres e negros como ela. "Por muito tempo, os negros foram proibidos de estudar. Foi a primeira vez que se implementou efetivamente um projeto de reparação, que são as cotas nas universidades", afirma.
Protesto contra o governo
Cerca de 100 pessoas fizeram uma manifestação contra o governo petista, pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os manifestantes levaram bandeiras das cores do Brasil e de Minas Gerais e fecharam o trânsito, durante o fim da tarde e início da noite. A PM acompanhou o protesto.
Lula em São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu à manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), cerca de 250 mil pessoas foram às ruas da capital paulista. Segundo Lula, o ato deve ser uma lição para "aqueles" que falam em democracia. "O povo não quer que democracia seja apenas uma palavra na Constituição. Ele quer trabalhar de verdade, estudar de verdade, ter direitos. Esse país tem que voltar a crescer, tem que ter convívio civilizado e democrático", disse.
“Tem gente que prega a violência contra nós 24 horas por dia. Tem gente nesse país que falava em democracia da boca para fora. Eu perdi eleição em 1989, em 1994, em 1998. Já tinha perdido em 1982 para o governo de São Paulo. Em nenhum momento vocês viram eu ir para a rua protestar contra quem ganhou”, comentou Lula.