Na entrevista, Delcídio diz que tinha acesso aos servidores da Petrobras e a executivos de empreiteiras que tinham contratos com a estatal. Por isso, Lula o consultava para saber o que eles poderiam contar aos investigadores. O ex-presidente, segundo o senador, se mostrava solidário e preocupado com outros pessoas que poderiam “ser alcançados pela Lava-Jato”. “Mas estava mesmo era cuidando dos próprios interesses”, contou à revista.
O senador Delcídio do Amaral foi preso durante a operação Lava-Jato, mas fez um acordo de de delação premiada. Ele citou várias lideranças políticas. Entre elas a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, o ex-presidente Lula, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, os senadores Aécio Neves, Renan Calheiros, Romero Jucá, Humberto Costa, Eunício Oliveira, Gleisi Hoffmann, além do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha. .