Vivemos crise política que tem velocidade muito grande, diz aliado de Temer

Defensor da ruptura do PMDB com o governo, o ex-ministro Moreira Franco, atualmente no cargo de presidente da Fundação Ulysses Guimarães, disse em encontro de empresários que a crise é resultado de decisões equivocadas de Dilma

São Paulo-  O presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Wellington Moreira Franco (PMDB), aliado do vice-presidente Michel Temer, disse, nesta segunda-feira, 21, que o País vive uma "crise política que tem uma velocidade muito grande".
"Me surpreendo pela velocidade em que os fatos ocorrem, os fatos se atropelam gerando mais dificuldades, creio que acelerando um desfecho. Dentro desse quadro, nós do PMDB percebemos a necessidade de formularmos uma alternativa, uma proposta pra que pudéssemos sair da crise que vivemos".

Moreira Franco faz na manhã desta segunda-feira uma palestra a empresários na Associação Comercial de São Paulo, apresentando o documento do PMDB considerado um plano de governo para caso Temer assuma o comando do País.

O peemedebista abriu sua fala lembrando que o país vive uma "crise política que tem uma velocidade muito grande". "Me surpreendo pela velocidade em que os fatos ocorrem, os fatos se atropelam gerando mais dificuldades, creio que acelerando um desfecho. Dentro desse quadro, nós do PMDB percebemos a necessidade de formularmos uma alternativa, uma proposta pra que pudéssemos sair da crise que vivemos".

Voz que vem defendendo a ruptura do PMDB com o governo Dilma Rousseff, Moreira disse nesta manhã aos empresários que a crise é resultado de "decisões equivocadas" na política econômica do governo. "Não existe um setor da economia que não esteja com problema", afirmou.

Moreira Franco elogiou a inclusão social ocorrida durante os anos de governo petista, mas argumentou que não foi mérito dos programas sociais que são símbolo das gestões Lula e Dilma. "Não foram programas sociais que geraram isso, foi renda, renda do trabalho", disse ao comentar a entrada de 40 milhões de brasileiros no mercado consumidor. "O governo não tem recursos para manter os programas sociais que foram a joia da coroa."

Ele destacou a ideia de "fazer pontes" do programa peemedebista, com parceria com a iniciativa privada e segurança para investimentos.
Segundo ele, o objetivo é manter a proposta de inclusão social, com equilíbrio na economia..