"Estamos conversando com os principais protagonistas desse processo e na conversa com o Renan ele se colocou neutro", afirmou Maia ao jornal O Estado de S.Paulo.
Se passar pela Câmara dos Deputados, o processo de impeachment será encaminhado ao Senado. Uma vez recebido, a presidente Dilma deverá se afastar do cargo pelo prazo de 180 dias.
Renan também esteve reunido nesta terça-feira com o ex-presidente Lula e com o ex-presidente José Sarney. Segundo o presidente do Senado, na ocasião, não foram discutidos os possíveis desdobramentos do processo de afastamento da presidente.
Após o encontro com os ex-presidentes, Renan declarou na chegada ao Senado que se o impeachment ocorrer sem a caracterização do crime de responsabilidade terá "outro nome". Ele, contudo, não chegou a usar o termo "golpe".
"Eu acho que o impeachment em circunstância normal é uma coisa normal, mas é bom que as pessoas saibam - e a democracia exige que nós façamos essa advertência - que para haver impeachment tem que haver a caracterização do crime de responsabilidade da presidente da República. Quando o impeachment acontece sem essa caracterização, o nome sinceramente não é impeachment, é outro nome", considerou..