O IDP realiza entre os dia 29 e 31 de março, em Portugal, em parceria com a Universidade de Lisboa, o "IV Seminário Luso-Brasileiro de Direito". Segundo o site do IDP, estão confirmadas as presenças de Temer, dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra (PSDB-SP), do presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, do também ministro do STF Dias Toffoli além do próprio Gilmar Mendes.
Pretexto
Lideranças petistas e governistas avaliam que o evento é um pretexto encontrado por Mendes para reunir alguns dos principais líderes do movimento pró-impeachment em um momento de extrema fragilidade de Dilma. Os únicos governistas convidados são o senador Jorge Viana (PT-AC) e o ex-advogado-geral da União Luiz Inácio Adams.
Entre os patrocinadores do evento estão a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), entidade que tem dado apoio às manifestações de rua pela saída de Dilma, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Sistema "S" do Rio de Janeiro e a estatal Itaipu Binacional.
Em uma rede social fechada, uma liderança petista ironizou o fato de uma empresa estatal estar patrocinando o "golpe" contra a presidente.
Integrantes do governo chamam a atenção para a data do encerramento do seminário, 31 de março, dia do golpe militar de 1964. "Esse enredo do golpe está na boca dos petistas. Não há golpe algum. Trata-se de um encontro institucional entre duas nações amigas", afirmou o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), líder da oposição na Câmara.
Um dos temas de discussão do seminário é "Remédios institucionais para bloqueios críticos do sistema político" e terá como palestrantes Dias Tófoli e Cedraz..