O marqueteiro do PT, João Santana, e outras sete pessoas, entre elas a mulher dele, Mônica Moura, foram indiciados, nesta quarta-feira, pela Polícia Federal (PF). Para a PF, há indícios de que Santana e Mônica cometeram crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa por meio de depósitos no exterior não declarados. O casal está preso desde o dia 23 de fevereiro passado na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná, e foram alvos da 23ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada no dia anterior.
Caso o Ministério Público Federal (MPF) acate o indiciamento oferecendo denúncia à Justiça, o juiz Sérgio Moro, coordenador da força-tarefa que reúne ainda a PF e o MPF, o casal passará de investigados a réus.
Além de Santana e Mônica, foram indiciados também Zwi Skornick (corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa; Bruno Skornick ( lavagem de dinheiro); Eloisa Skornick (corrupção ativa e manutenção de conta não declarada); Pedro José Barusco Filho (corrupção passiva e lavagem de dinheiro); Renato Duque de Souza (corrupção passiva) e Armando Ramos Tripodi (corrupção passiva).