Rosso disse que gostaria de se reunir na próxima segunda-feira (28), junto com o relator Jovair Arantes (PTB-GO), com o presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, ou com o ministro Luís Roberto Barroso, para esclarecer os limites da comissão processante dentro do que é previsto pela Constituição.
O parlamentar está reunido nesta quarta com consultores técnicos da Câmara para analisar os 64 requerimentos protocolados até agora na comissão. Rosso fará uma triagem dos pedidos e reafirmou que dará preferência aos requerimentos que se enquadrem no plano de trabalho do relator. Na programação apresentada por Jovair, o deputado pede que os trabalhos se concentrem na denúncia das chamadas "pedaladas fiscais". "Não podemos fugir do que está dentro da denúncia", explicou Rosso.
O presidente do colegiado tem adotado um tom cauteloso na condução do processo. Sob pressão dos governistas, que ameaçam judicializar o processo, Rosso retirou da ação o conteúdo da delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), incluído de última hora no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Não vou permitir que se faça uma carnificina verbal e política de formação de prova. Não pode formar prova, vamos julgar a admissibilidade. O Senado vai processar e julgar (a presidente).