A reunião do PMDB está marcada para a próxima terça-feira (29). Líderes do diretório estadual do Rio anunciaram que a maior parte dos representantes fluminenses votará pela saída do governo. As exceções deverão ser apenas o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, e o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera. O PMDB-RJ tem 12 dos 119 integrantes do diretório nacional.
O governador Luiz Fernando Pezão, em tratamento médico, o ex-governador Sérgio Cabral e Paes não irão à reunião e serão substituídos por suplentes. Entre os que votarão a favor do rompimento estão o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, pai de Leonardo, o ex-ministro Moreira Franco e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Quaquá conversou nesta sexta-feira com o Paes, aliado da presidente Dilma Rousseff, e disse ter ouvido do prefeito que não sabia da decisão do PMDB fluminense de rompimento com o governo. "Espero que isso não se confirme. Temos aliança com o PMDB do Rio baseada na sustentação do governo Dilma e no projeto de Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) candidato em 2018.
A alternativa em discussão no PT é lançar o deputado Wadih Damous candidato a prefeito da capital. "Setores do partido já defendem o nome de Wadih. Nossa prioridade é manter a aliança com o PMDB, mas isso está vinculado ao quadro nacional", afirmou Quaquá.
Petistas do Rio, como o senador Lindbergh Farias, já vinham discutindo a formação de uma dissidência, em oposição ao apoio do partido a Pedro Paulo, que é secretário municipal de Coordenação de Governo. A candidatura do secretário foi mantida, por decisão de Eduardo Paes, com aval do PMDB, mesmo depois de virem a público as agressões de Pedro Paulo à ex-mulher, Alexandra Marcondes, em 2008 e 2010. Deputado licenciado, Pedro Paulo responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por lesão corporal..