Os detidos que serão soltos hoje tinham sido presos por apenas cinco dias. Eles eram funcionários da Odebrecht e operadores envolvidos em esquema de contabilidade paralela da empreiteira que fazia pagamentos em dinheiro vivo a pessoas identificadas com codinomes.
Moro não prorrogou a custódia dos nove investigados (Alvaro José Galliez Novis; Antônio Claudio Albernaz Cordeiro; Antônio Pessoa de Souza Couto; Isaias Ubiraci Chaves Santos; João Alberto Lovera; Paul Elie Altit; Roberto Prisco Paraíso Ramos; Rodrigo Costa Melo; e Sergio Luiz Neves), mas impôs a eles a obrigação de não deixarem o País.
Na Operação Acarajé, relacionada à Xepa, a Polícia Federal encontrou dezenas de planilhas em endereços do executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa Júnior, nas quais políticos eram relacionados a apelidos e a pagamentos. Parte desses valores não consta na prestação de contas dos candidatos à Justiça, como revelou a edição de sexta-feira do Correio.
Segundo Moro, ele aguarda parecer do Ministério Público para decidir sobre o envio dos dois casos ao STF na segunda-feira. "A cautela, porém, recomenda? , porém, que a questão seja submetida desde logo" ao Supremo, disse o juiz (Com Eduardo Militão/Correio Braziliense e Agência Estado).