O PMDB de Minas Gerais decidiu quase por unanimidade na tarde desta segunda-feira romper com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Houve apenas uma abstenção. A decisão da Executiva foi tomada em reunião do diretório estadual a portas fechadas que durou cerca de uma hora.
Alguns deputados que deixaram a reunião evitaram falar com a imprensa, alegando que o vice- governador e presidente do PMDB Antônio Andrade se pronunciaria.
O deputado Iran Barbosa afirmou que o desembarque é necessário para que o partido tenha liberdade de votar o pedido de impeachment contra Dilma. Ele disse que o PMDB "não quer a casta de que está negociando cargos em troca de votos pelo impeachment".
Em relação ao governo Fernando Pimentel, o partido não discutiu nenhum posicionamento. Além de ter o vice-governador, o partido conta com quatro secretarias.
ENTREGA DE CARGOS O vice- governador e presidente do PMDB, Antônio Andrade, disse que o partido decidiu romper e entregar os cargos que tem de segundo escalão em Minas, em órgãos como Ceasa, DNPM e Codevasf. "Foi uma decisão política. Achamos que a presidente não tem correspondido aos anseios de Minas", afirmou.
Sobre o cargo de ministro da Aviação Civil, ocupado por Mauro Lopes, ele disse que a entrega ou não vai depender da decisão nacional desta terça-feira. Andrade diz não saber quantos cargos federais o PMDB mineiro ocupa. Sobre o posicionamento da bancada mineira no impeachment, ele disse que isso será decidido depois.
Minas terá 10 votos nesta terça-feira, na reunião nacional do partido, e eles serão pelo desembarque.
Alguns deputados que deixaram a reunião evitaram falar com a imprensa, alegando que o vice- governador e presidente do PMDB Antônio Andrade se pronunciaria.
O deputado Iran Barbosa afirmou que o desembarque é necessário para que o partido tenha liberdade de votar o pedido de impeachment contra Dilma. Ele disse que o PMDB "não quer a casta de que está negociando cargos em troca de votos pelo impeachment".
Em relação ao governo Fernando Pimentel, o partido não discutiu nenhum posicionamento. Além de ter o vice-governador, o partido conta com quatro secretarias.
ENTREGA DE CARGOS O vice- governador e presidente do PMDB, Antônio Andrade, disse que o partido decidiu romper e entregar os cargos que tem de segundo escalão em Minas, em órgãos como Ceasa, DNPM e Codevasf. "Foi uma decisão política. Achamos que a presidente não tem correspondido aos anseios de Minas", afirmou.
Sobre o cargo de ministro da Aviação Civil, ocupado por Mauro Lopes, ele disse que a entrega ou não vai depender da decisão nacional desta terça-feira. Andrade diz não saber quantos cargos federais o PMDB mineiro ocupa. Sobre o posicionamento da bancada mineira no impeachment, ele disse que isso será decidido depois.
Minas terá 10 votos nesta terça-feira, na reunião nacional do partido, e eles serão pelo desembarque.