Editada há 3 meses, a MP destina o pagamento de encargos financeiros no valor de R$ 15,1 bilhões, o que foi chamado durante a votação pela oposição de mais uma "pedalada fiscal". Os oposicionistas ficaram em obstrução, mas o texto-base acabou sendo aprovado por 277 votos, 15 contrários à MP e duas abstenções.
Os governistas alegaram que não se tratava de "pedalada" e sim suplementação orçamentária para algumas pastas, incluindo ajuda para municípios atingidos por desastres naturais e subsídio a investimentos federais. "Isso é ficção", rebateu a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Pela MP, R$ 2,5 bilhões foram destinadas à Saúde, R$ 10,9 bilhões para o Ministério do Trabalho e R$ 8,9 bilhões para Cidades.
Nesta noite, 385 deputados marcaram presença no plenário no dia em que se completou cinco das 10 sessões de prazo para que a presidente Dilma Rousseff encaminhe sua defesa à comissão especial do impeachment..