Brasília - Mesmo que consiga a unanimidade a favor do rompimento do PMDB, o vice-presidente da República e presidente nacional do partido, Michel Temer, decidiu que não presidirá a reunião do diretório nacional da legenda desta terça-feira, 29, na qual o desembarque do governo Dilma Rousseff deve ser aprovado.
De acordo com interlocutores do vice-presidente, o peemedebista decidiu não ficar à frente do encontro para se preservar. A ideia é não passar a imagem de que comandou o processo de rompimento. Com a decisão de Temer, o senador Romero Jucá (RO), primeiro vice-presidente do PMDB, presidirá os trabalhos. Jucá é a favor do desembarque.
Até então, havia a expectativa de que Temer comandasse a reunião do diretório desta terça-feira, caso tivesse certeza de que o desembarque seria aprovado por consenso. Para o vice-presidente, alcançar a unanimidade na reunião é importante como um sinal de que a sigla está unida em torno dele e de seu eventual governo.
Apesar de não querer transparecer que está à frente da articulação pelo rompimento, Temer está se reunindo com membros do PMDB durante toda esta segunda-feira para tentar eliminar os focos de resistência ao desembarque. Pela manhã, já se reuniu com o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia), um dos principais defensores da permanência do partido no governo.
Além de Braga, Temer pretende conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tentativa de convencê-lo a apoiar o rompimento imediato. Aliados do senador, contudo, avaliam como "muito difícil" um acerto. Até semana passada, Renan e demais setores da ala governista do PMDB preferiam ver "o governo cair de podre".
De acordo com interlocutores do vice-presidente, o peemedebista decidiu não ficar à frente do encontro para se preservar. A ideia é não passar a imagem de que comandou o processo de rompimento. Com a decisão de Temer, o senador Romero Jucá (RO), primeiro vice-presidente do PMDB, presidirá os trabalhos. Jucá é a favor do desembarque.
Até então, havia a expectativa de que Temer comandasse a reunião do diretório desta terça-feira, caso tivesse certeza de que o desembarque seria aprovado por consenso. Para o vice-presidente, alcançar a unanimidade na reunião é importante como um sinal de que a sigla está unida em torno dele e de seu eventual governo.
Apesar de não querer transparecer que está à frente da articulação pelo rompimento, Temer está se reunindo com membros do PMDB durante toda esta segunda-feira para tentar eliminar os focos de resistência ao desembarque. Pela manhã, já se reuniu com o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia), um dos principais defensores da permanência do partido no governo.
Além de Braga, Temer pretende conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tentativa de convencê-lo a apoiar o rompimento imediato. Aliados do senador, contudo, avaliam como "muito difícil" um acerto. Até semana passada, Renan e demais setores da ala governista do PMDB preferiam ver "o governo cair de podre".