Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, o ex-ministro afirmou que, após esse prazo, o partido deverá tomar medidas contra os peemedebistas que permanecerem no governo. "Cada dia com sua agonia", afirmou Moreira Franco ao deixar a reunião do Diretório Nacional que aprovou o rompimento.
Na moção de desembarque aprovada por aclamação nesta terça-feira, o PMDB pede "a imediata saída do PMDB da base de sustentação do governo federal com a entrega de todos os cargos em todas as esferas da administração pública federal", mas não estabelece data exata para que deixem o cargo.
Nessa segunda-feira, após reunião entre Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), aliados do vice chegaram a divulgar que a moção estabeleceria 12 de abril como prazo para que peemedebistas entregassem seus cargos. Para evitar divergências, contudo, a cúpula do partido decidiu não incluir o prazo no texto.