Além de justificar as pedaladas fiscais, Wagner considerou como "perigoso para a democracia" o argumento de que o impeachment é um processo mais político que jurídico. "Esse é um argumento perigoso para a democracia. Isso significa que é preciso primeiro a ocorrência do fato jurídico para, depois, ser feita a apreciação política do impeachment", relatou. "Tal condição existe como forma de impedir que a soberana vontade popular expressa nas urnas seja desrespeitada", completou o ministro.
As postagens do ministro foram feitas no momento em que a agenda da presidente Dilma Rousseff previa uma reunião com ele no Palácio do Planalto. Wagner não citou o PMDB, partido que ratificou nesta terça-feira o rompimento com o governo Dilma.
Nas declarações pela rede social, Wagner avaliou ainda que, no presidencialismo, um chefe de governo só pode ser destituído por crime de responsabilidade e repetiu que é preciso, portanto, "primeiro a ocorrência do fato jurídico antes de apreciação política do impeachment"..