Pezão está internado desde o dia 12 de março no Hospital Pró-Cardiaco, em Botafogo, na zona sul do Rio. Ele foi diagnosticado com um tipo raro de câncer, chamado linfoma não-Hodgkin.
"Ele está em ótimo estado geral, evoluindo satisfatoriamente. A única questão ainda é o controle clínico da glicemia. As medicações que o governador utilizou na quimioterapia são drogas, causam uma variação nos níveis de glicose no sangue e isto está sendo controlado", explicou o oncologista Daniel Tabak.
Pezão vem tomando insulina para controlar a glicemia associada com outros medicamentos contra o câncer. Segundo o médico, parte da medicação é dada por via subcutânea e precisa ser convertida para via oral.
Tabak afirmou que esse processo está sendo feito de maneira "extremamente cuidadosa" porque existem remédios que interferem na imunidade do organismo. "Ele precisa sair em condições ideais e a gente acredita que mais um dia (internado) vai ser necessário para que esse controle seja feito e ele vá para casa sem nenhuma intercorrência", disse.
Por volta das 10h, Pezão recebeu a visita do seu vice, Francisco Dornelles, que está no exercício do governo durante os 30 dias de licença médica.
Questionado se recebeu alguma recomendação, Dornelles disse que elas não são necessárias. "Eu já sei todas e sigo à risca", declarou..