O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), retomou o discurso de que a democracia no Brasil corre risco com a tentativa, segundo ele, "de um conjunto de derrotados insatisfeitos com a eleição de 2014 (vencida por Dilma) de impedir que a presidente exerça o mandato".
Costa citou os pedidos de recontagem de votos ocorridos após a vitória de Dilma e recursos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir a diplomação da presidente, como exemplos de tentar impedi-la de governar. "Saíram procurando pelo em ovo e acharam as pedaladas (fiscais). Mais de 16 governadores assinaram decretos sem autorização das casas legislativas e o próprio vice-presidente assinou decreto", disse senador, referindo-se ao tema do pedido de impeachment contra Dilma.
Além de Costa, participaram do evento lideranças de partidos ligados ao governo, como o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (PT-BA), a líder do PCdoB no Senado, Vanessa Grazziotin (AM) e até mesmo representantes da oposição contrários ao impeachment, como o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)..