Depois de chamar Cunha de "ladrão do erário público", Emídio usou as acusações contra o presidente da Câmara para desqualificar o processo de impeachment contra Dilma. "Eles falam muito em ética, mas se gostassem de ética não botavam um ladrão como Eduardo Cunha para cuidar do processo de impeachment", afirmou.
Pouco depois, em entrevista coletiva, Emídio ironizou o desembarque do PMDB do governo. "O Brasil está vivendo o terceiro dia sem o PMDB no governo desde a Nova República", disse ele.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, adotou um tom mais brando, mas também não poupou Temer. "Eu lamento que o vice eleito na nossa chapa, com o nosso programa, participe agora de um impeachment sem base legal. Isso tem nome. É golpe", disse Falcão.
Segundo ele, os ministros peemedebistas que se recusam a seguir a decisão da direção partidária de desembarcar do governo "não coadunam com aquele ato que alguns chamaram de farsa".
Alguns oradores radicalizaram no discurso contra o PMDB. Luiz Gonçalves, o Luizinho, da Nova Central, disse que "o único golpe que Cunha merece é no fígado.