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Estado de Minas

Lava-Jato apura empréstimo forjado para o PT; Delúblio é alvo dessa nova fase

Objetivo é aprofundar lavagem de R$ 6 milhões vinculado ao pecuarista José Carlos Bumlai, no Banco Schahin


postado em 01/04/2016 08:21 / atualizado em 01/04/2016 09:10

Ex-tesoureiro do PT teve a condução coercitiva nesta nova fase da Lava-Jato(foto: Pedro Ladeira)
Ex-tesoureiro do PT teve a condução coercitiva nesta nova fase da Lava-Jato (foto: Pedro Ladeira)
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a 27ª fase da Operação Lava-Jato, apelidada de “Carbono 14”. A apuração está voltada a aprofundar sobre lavagem de R$ 6 milhões provenientes do Banco Schahin em benefício do PT, valores que, ao fim, foram pagos com recursos da Petrobras, de acordo com o Ministério Público.

Foram expedidos mandados de prisão contra o empresário Ronan Maria Pinto e o ex-secretário do PT, Silvio Pereira, além de mandados de busca e apreensão nas empresas DNP Eventos, Expresso Santo André no Diário do Grande ABC. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares é alvo de condução coercitiva - quando uma pessoa é levada a depor mesmo contra a vontade. Também é alvo da mesma medida o jornalista Breno Altman.

Um empréstimo no banco foi obtido pelo pecuarista José Carlos Bumlai, que admitiu ter feito a operação em nome do partido. O financiamento foi feito em outubro de 2004 no valor de R$ 12 milhões. “O mútuo, na realidade, tinha por finalidade a ‘quitação’ de dívidas do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi pago por intermédio da contratação fraudulenta da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão”, afirma o Ministério Público. “Esses fatos já haviam sido objeto de acusação formal, sendo agora foco de uma nova frente investigatória.”

A Polícia Federal mobiliza 50 homens hoje para cumpri 12 mandados judiciais expedidos pelo juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Fernando Moro. São oito ordens de busca e apreensão, duas de prisão temporária, por cinco dias, e duas de condução coercitiva, quando o investigado é isolado dos demais e é levado de maneira forçada para prestar depoimento, ocasião em que pode prestar esclarecimentos ou não. As ações acontecem no estado de São Paulo, na capital e nas cidades de Carapicuíba, Osasco e Santo André.

Com Eduardo Militão


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