Castro tenta se manter à frente do Ministério da Saúde mesmo após a decisão tomada pela Executiva do PMDB na terça-feira, 29, de anunciar o rompimento formal com o governo Dilma Rousseff e a entrega de todos os cargos na esfera federal. O Palácio do Planalto, contudo, articula ceder a pasta da Saúde para o PP a fim de conquistar votos da legenda - que se tornou a terceira maior da Câmara -, para barrar o impeachment de Dilma.
Até agora somente Henrique Eduardo Alves deixou o primeiro escalão do governo entre os sete ministros peemedebistas da Esplanada. Na quinta-feira, 31, outro indicado pelo ex-ministro do Turismo, o diretor-geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca), Walter Gomes de Sousa, havia sido demitido.