O cálculo de Rosso leva em consideração o fato de cada um dos 65 membros da comissão, além de suplentes e líderes, poderem discursar por 15 minutos cada. A duração da sessão pode ser esticada se forem apresentadas novas questões de ordem. "Seguramente é uma reunião que pode adentrar a madrugada ou começar pela madrugada", afirmou. O deputado cogita começar a sessão às 3 horas da manhã.
Na próxima segunda-feira, 4, dia da apresentação da defesa de Dilma, o presidente da comissão disse que abrirá a sessão de debates a partir das 14 horas. O advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, vai protocolar às 16h30 a defesa da presidente da República e, na sequência, deverá fazer a sustentação oral aos parlamentares por 30 minutos.
O relatorda comissão especial do impeachment, Jovanir Arantes (PTB/GO), confirmou nesta sexta-feira, que pretende antecipar a entrega do parecer final sobre a admissibilidade do afastamento. Se entregar o parecer na quarta-feira, 6, e houver pedido de vista - como é esperado - são contados mais dois dias de sessão para que o relatório seja votado na comissão.
Com os trabalhos acelerados, Rosso pretende correr para responder às questões de ordem apresentadas pelos governistas.