Brasília - O presidente da comissão do impeachment na Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF), prevê que a sessão de debates da votação do relatório da admissibilidade do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff dure 23 horas. Se não houver judicialização, a sessão deve acontecer na madrugada de segunda-feira, 11, último dia do prazo de cinco sessões para apreciação do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO). Pela previsão, o impeachment poderá ir ao plenário da Casa no dia 15.
Na próxima segunda-feira, 4, dia da apresentação da defesa de Dilma, o presidente da comissão disse que abrirá a sessão de debates a partir das 14 horas. O advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, vai protocolar às 16h30 a defesa da presidente da República e, na sequência, deverá fazer a sustentação oral aos parlamentares por 30 minutos.
O relatorda comissão especial do impeachment, Jovanir Arantes (PTB/GO), confirmou nesta sexta-feira, que pretende antecipar a entrega do parecer final sobre a admissibilidade do afastamento. Se entregar o parecer na quarta-feira, 6, e houver pedido de vista - como é esperado - são contados mais dois dias de sessão para que o relatório seja votado na comissão.
Com os trabalhos acelerados, Rosso pretende correr para responder às questões de ordem apresentadas pelos governistas. A ideia é apresentar a maior parte das respostas na sessão de segunda-feira.