Os deputados estaduais mineiros aprovaram na tarde desta terça-feira, por 65 votos a zero, um reajuste de 11,36% para os profissionais da educação, retroativo a primeiro de janeiro. O aumento contempla o percentual concedido ao piso nacional dos professores este ano e era uma reivindicação da categoria. Na mesma reunião, com o mesmo placar, os parlamentares aprovaram o texto que garante aos cerca de 57 mil efetivados pela Lei Complementar 100, exonerados por decisão do Supremo Tribunal Federal, o direito a atendimento médico e odontolótico pelo Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg).
O projeto do aumento foi aprovado depois de polêmica com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação. O governador Fernando Pimentel (PT) enviou uma primeira versão que foi rejeitada pela categoria. Ela oferecia o aumento sob forma de abono a ser incorporado no salário e válido somente a partir de março. Pela versão aprovada, o aumento incide sobre os vencimentos. Para chegar aos projetos, aprovados em primeiro turno, os deputados votaram cinco vetos que trancavam a pauta.
Em sua página, a coordenadora do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira, comemorou a votação. "A vitória é nossa! De quem se organiza, se mobiliza e não desiste da lutar para mudar sua realidade! Não somos invisíveis! Lutamos também por nosso protagonismo", registrou