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Estado de Minas

MBL quer impeachment de ministro do STF e aviso prévio para Dilma

O Movimento Brasil Livre programou para hoje entrar no Senado com pedido de impeachment contra o ministro Marco Aurélio Mello, além de um ato de protesto, em frente ao Palácio do Planalto, batizado de "aviso prévio" à presidente Dilma Roussef


postado em 06/04/2016 08:18 / atualizado em 06/04/2016 08:47

Ministro Marco Aurélio Mello e a presidente Dilma Rousseff estão na mira hoje do Movimento Brasil Livre(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Evaristo Sá/AFP)
Ministro Marco Aurélio Mello e a presidente Dilma Rousseff estão na mira hoje do Movimento Brasil Livre (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Evaristo Sá/AFP)

O Movimento Brasil Livre (MBL) se articula para nesta quarta-feira atuar em duas frentes. Nos dois lances, o impeachment é o alvo. A mira envolve a presidente Dilma Rousseff e o ministro do Supremo Tribunal Feeral (STF), Marco Aurelío Mello. Na página do movimento no Facebook, que surgiu a partir dos protestos de junho de 2013, o calendário postado avisa que os integrantes, aliados a 200 deputados fdereais, vão dar ''um aviso prévio" à presidente Dilma Rousseff.

O chamado "aviso prévio" é mais  uma manifestação organizada pelo MBL na porta do Palácio do Planalto, Hoje marcada para ter início às 16 horas, horário em que a leitura do parecer do relator do impeachment contra Dilma poderá estar concluído. De acordo com o cronograma divulgado nessa terça-feira (5), a reunião da comissão especial do impeachment está marcada para as 14 horas.

Impeachment de ministro


Também nesta quarta-feira, o MLB pretende protocolar no Senado, sem horário anunciado previamente, um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello. De acordo com o advogado do movimento Rubens Nunes, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro do Supremo cometeu crime de responsabilidade ao desrespeitar a independência dos três Poderes - Legislativo, Judiciário e Executivo.

Nessa terça-feira (5), Mello determinou ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que crie comissão especial para analisar pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer (PMDB/SP). Para o advogado do MBL, é restrito ao Legislativo 'legislar" e à Justiça 'julgar'. Antes dessa decisão contra ele, Marco Aurélio Mello, em sua sentença dessa terça-feira (5), que cabe recurso ao plenário do STF, argumentou que não é competência do presidente da Câmara analisar o mérito da ação contra Temer. Portanto, Cunha não teria a prerrogativa de arquivar o pedido de impedimento de Temer, conforme ocorreu em dezembro do ano passado, antes de uma comissão especial  da Cãmara analisar a questão.


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