"Qualquer cenário não pode ser descartado, tem de ser levado em consideração, acumulado, para que possamos ter amanhã saídas. Existem correntes que defendem fazer um plebiscito, ouvir a sociedade. E a ideia de ouvir a sociedade nunca será uma ideia ruim", disse o senador.
A ideia de Renan seria fazer uma consulta juntamente com as eleições municipais de outubro e as eleições gerais - caso a população apoie essa ideia - só ocorreria no próximo ano.
O peemedebista também se manifestou sobre a decisão que deve ser tomada nesta tarde pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à possibilidade de o Congresso alterar, por meio de emenda à Constituição (PEC), o regime de governo vigente no País.
"Tem essa questão da consulta do parlamentarismo, da implantação, se pode haver emenda constitucional e, havendo a provação da PEC, se faz plebiscito antes ou depois. Acho que qualquer cenário tem de ser guardado em favor do Brasil.
Questionado sobre se o impeachment arrefeceu, Renan se esquivou de responder. "Não tenho informação e tenho procurado não fazer esse tipo de comentário. Dependendo do que ocorrerá na Câmara, ele virá ou não para o Senado", disse.
Renan tem defendido nos bastidores que tanto a proposta de novas eleições quanto a de mudança do regime podem ser caminhos para o País sair da crise caso o impeachment não seja aprovado pelo Congresso.