Araújo disse ter feito pedido de custeio da viagem de Meirelles à presidência da Câmara, no dia 31 de março, mas não obteve resposta.
José Carlos Araújo afirmou que vai pedir ressarcimento à presidência da Câmara das despesas com a viagem do doleiro. "Não é justo. (...) O que querem é que as testemunhas falem o que eles querem e não o que as testemunhas tem a falar", disparou.
O deputado disse que somente nessa quarta-feira (6), às 15h03, Cunha despachou o pedido de custeio à primeira vice-presidência, que não deu nenhuma resposta.
O doleiro se encontrava no plenário por volta das 10h desta quinta e deve começar a falar em breve. Ele faz parte do rol de testemunhas sugeridas pelo PSOL e Rede, partidos que apresentaram a representação contra o peemedebista no colegiado em outubro do ano passado, e que devem ser ouvidas na fase de instrução probatória (coleta de provas e depoimentos) do processo de Cunha. Essa fase começou no dia 22 de março e pode durar até 40 dias.
O doleiro diz ter provas de que o lobista Júlio Camargo transferiu pelo menos US$ 5 milhões em propina para uma conta secreta de Cunha na Suíça.