Após apresentar três licenças médicas e se ausentar das sessões do processo, o senador apresentou mais um atestado, desta vez alegando a realização de uma cirurgia e a necessidade de repouso no pós-operatório.
O senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico, ao ver o relatório do atestado, afirmou que a cirurgia era, de fato, necessária, e que o repouso precisava ser concedido.
O Conselho não precisa ouvir presencialmente o senador Delcídio, já que os advogados apresentaram defesa por escrito. Mas os senadores preferiram agendar nova reunião para evitar questionamentos posteriores. "Optamos por esperar para que não paire nenhuma dúvida sobre o direito de defesa concedido ao senador", afirmou Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Pelo mesmo motivo, para dar seguimento ao processo, o Conselho também aguarda o envio de uma cópia do áudio original da gravação entre Delcídio e Bernardo Cerveró, que serviu de argumento para a abertura do processo. O pedido foi feito pela defesa na última reunião e aceito pelo colegiado.
O senador poderá comparecer pessoalmente à nova sessão, participar por meio de videoconferência, ou uma comissão do Senado poderá visitá-lo onde estiver para ouvi-lo, conforme preferência do senador..