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Estado de Minas

Ministro nega propina para Dilma nas campanhas de 2010 e 2014

Edinho Silva foi tesoureiro da campanha da petista em 2014 e disse que contas foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)


postado em 07/04/2016 16:57 / atualizado em 07/04/2016 17:10

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, rebateu nesta quinta-feira declarações feitas por delatores da Operação Lava-Jato e negou que a presidente Dilma Rousseff (PT) tenha recebido propina da empreiteira Andrade Gutierrez em forma de doações para a campanha de 2014. Edinho Silva foi o coordenador financeiro da campanha à reeleição de Dilma. 


Em delação premiada, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo e o ex-executivo Flávio Barra afirmaram que a empresa destinou propina às campanhas da petista em 2010 e em 2014.

"Quero, nesta oportunidade, reafirmar a forma lícita, a forma transparente com que a campanha da presidenta Dilma arrecadou em 2014. Se o conteúdo da delação divulgado pela imprensa existe, ele não tem lastro na verdade", declarou Edinho Silva.

O ministro afirmou ainda que as contas da campanha de Dilma foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "É impossível você colocar sob suspeita uma doação que é legal, uma doação que saiu do caixa de uma empresa de forma declarada, e essa doação foi aprovada pelo TSE", disse.

"A empresa doou na mesma média que as demais empresas que fizeram doações para a campanha da presidenta Dilma", completou.


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