Dilma cancela ida à Grécia para cerimônia da tocha olímpica, diz comitê

Em meio à crise que atravessa o país, a presidente cancela viagem oficial para acendimento da tocha olímpica

Estado de Minas
A presidente Dilma Rousseff cumprimenta o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, durante visita ocorrido em fevereiro do ano passado, no Palácio do Planalto, em Brasília - Foto: Wenderson Araújo/AFP

O Comitê Olímpico Helênico confirmou nesta sexta-feira, por meio de nota em seu site oficial, que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), cancelou viagem que faria à a Grécia no próximo dia 21, onde participaria da cerimônia de acendimento da tocha olímpica dos Jogos do Rio-2016.

O evento ocorrerá na cidade grega de Olímpia e marcará o início da contagem regressiva para a disputa da Olimpíada, que ocorrerá entre os dias 5 e 21 de agosto. A cerimônia na Grécia também dará início ao tradicional revezamento da tocha olímpica, que percorrerá cerca de 300 cidades até chegar à capital fluminense no dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

Na nota publicada em seu site, o comitê destacou que o presidente grego Prokopis Pavlopoulos confirmou presença no evento de acendimento da tocha no estádio de Panathinaiko. Em seguida, porém, informou: "A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, cancelou sua presença no evento, de acordo com informação fornecida ao Comitê Olímpico Helênico pela Embaixada do Brasil em Atenas".

Inicialmente, estava prevista a presença de Dilma no evento que também contará com o presidente da Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, mas a presidente, ao que parece, optou por cancelar a sua participação em meio à tramitação do processo de impeachment no Congresso Nacional. O Palácio do Planalto, porém, ainda não confirmou oficialmente a agenda da presidente para o próximo dia 21 de abril, quando ocorrerá o acendimento da tocha olímpica..