A declaração gerou um princípio de tumulto no plenário, interrompendo seu discurso. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) chegou a perguntar se o colega estava fazendo uma ameaça. Damous retomou seu discurso após a intervenção do presidente do colegiado, Rogério Rosso (PSD-DF).
O petista afirmou que outros governantes praticaram os atos que hoje pesam contra a presidente da República, inclusive governadores. Damous chamou o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) de "imprestável", apontou nulidades no parecer e disse que seria necessário nomear um "defensor dativo" do parecer porque ninguém o defende. "O relatório é ruim, é fraco", afirmou. "No relatório não se ouve a voz da defesa", reclamou. O deputado lamentou que o País viva tempos onde todos são acusadores, "não há mais distinção entre juiz e acusador".
Antes do petista, o peemedebista Lelo Coimbra (ES) defendeu o afastamento de Dilma.
Até o momento, 11 parlamentares de uma lista de 116 membros e não-membros discursaram na sessão. A previsão é que a sessão de debates termine entre 3h e 4h desta madrugada..