Em sua fala durante a sessão, que começou por volta das 15h30 e já dura nove horas, Teixeira afirmou que o parecer de Arantes não tem base legal. O petista argumentou que os decretos de abertura de crédito suplementar assinados por Dilma sem autorização do Congresso não feriram a disciplina fiscal da economia brasileira e, por isso, não configuram crime de responsabilidade, como sustenta o parecer do relator.
"Estamos aqui a condenar uma presidente da República por conceder subsídios à agricultura familiar e à produção de alimentos. Estamos aqui querendo cassar uma presidente por ter destinado recursos para ampliação dos campi das universidades federais, para melhorar as investigações da Polícia Federal", criticou Teixeira, ao se referir ao destino dos recursos dos créditos suplementares abertos com os decretos.
O vice-líder do governo acusou Jovair Arantes de "irresponsabilidade" em fazer um relatório "inepto", sem "nenhuma condição de sobrevivência". O petista afirmou que a "consciência política" haverá de derrotar esse parecer na comissão especial e no plenário da Câmara dos Deputados. "Tem que ser derrotado para não fazer jurisprudência", afirmou, lembrando que governadores e prefeitos costumar assinar decretos semelhantes.
Paulo Teixeira também disparou críticas contra o vice-presidente da República, Michel Temer. Paulo Teixeira também disparou críticas contra o vice-presidente da República, Michel Temer. Segundo ele, o peemedebista "se apressou" junto com seu "staff", ao lançar um programa "que nunca ganharia eleição no Brasil" (o programa uma Ponte pra o Futuro, com propostas na área econômica) e ao propor uma "coalizão" com os "derrotados" nas últimas eleições presidenciais, em referência ao PSDB.
Mais cedo, parlamentares do PSOL e do PDT já tinham apresentado seus votos em separado.