“É uma manifestação contra o golpe e o machismo e a misogenia. A presidente Dilma vem sendo atacada de forma muito machista e agressiva”, definiu uma das organizadoras, a atriz e professora Iolene di Stéfano, do coletivo de mulheres do PCdoB.
Segundo Iolene, o ato é em favor da democracia, para que Dilma cumpra seu mandato até o final de 2018. Compareceram mulheres de vários coletivos, como música, tetro, feministas, artistas, professoras e políticas. Um dos motes do protesto foi o repúdio à reportagem de capa da revista Istoé, que falou em supostos ataques de fúria da presidente. As mulheres trouxeram cartazes com dizeres como “mulheres pela democracia”, “estamos com Dilma” e “menos 64 e mais 69”.
A produtora cultural Irlana Cassini reclamou do tratamento dado à presidente pelo fato de ela ser mulher. “A gente entende que pelo fato de ela ser mulher as coisas se direcionam de forma diferente. Neste momento estamos do lado da resistência. O ato foi para marcar o papel da mulher, vamos ocupar as ruas e lutar pela democracia”, afirmou. .