Um grupo de mulheres ocupou a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, neste domingo pela manhã para se manifestar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Entre as 10h e o meio-dia, elas cantaram, fizeram cirandas, queimaram sutiãs e até teceram uma colcha de retalhos com palavras de ordem contra o machismo e sobre o momento político vivido no país. Até o dia 17 de abril, quando está prevista a votação do impeachment da petista na Câmara dos Deputados, elas prometem fazer novos atos
“É uma manifestação contra o golpe e o machismo e a misogenia. A presidente Dilma vem sendo atacada de forma muito machista e agressiva”, definiu uma das organizadoras, a atriz e professora Iolene di Stéfano, do coletivo de mulheres do PCdoB.
A produtora cultural Irlana Cassini reclamou do tratamento dado à presidente pelo fato de ela ser mulher. “A gente entende que pelo fato de ela ser mulher as coisas se direcionam de forma diferente. Neste momento estamos do lado da resistência. O ato foi para marcar o papel da mulher, vamos ocupar as ruas e lutar pela democracia”, afirmou.