O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou que a ferramenta vai facilitar a interação entre o cidadão comum e o órgão, já que as pessoas vão poder comunicar ao Ministério Público, praticamente em tempo real, um ato ilícito, além de poderem comprová-lo anexando fotos, vídeos e áudios.
"Ao passo em que facilitamos a chegada de informações também deveremos estar preparados para dar resposta a esse fluxo de informações que deverá vir de forma contínua e direta", destacou Janot.
A procuradora da República Lívia Tinôco, uma das coordenadoras do projeto, citou como exemplo do uso do aplicativo uma denúncia em relação à compra de votos. "O eleitor pode gravar um áudio de um político oferecendo dinheiro em troca do seu voto e enviar ao Ministério Público", afirmou.
Segundo a procuradora, o sistema está em fase de teste e, até as eleições municipais de outubro, devem ocorrer atualizações no aplicativo para que ele funcione de maneira mais eficiente.
O aplicativo está disponível tanto para celulares da Apple quanto Android. O cidadão tem que se identificar para fazer uma denúncia, mas poderá pedir para que seus dados fiquem em sigilo..