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Estado de Minas

Secretário-geral da Mesa da Câmara, Valério Neves é preso na Lava-Jato

Outro preso temporariamente foi Paulo Roxo, apontado como contato do ex-senador Gim Argello para repasse de dinheiro em campanha eleitoral


postado em 12/04/2016 10:19 / atualizado em 12/04/2016 10:23

Valério Neves é levado por policiais (foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)
Valério Neves é levado por policiais (foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)

A Polícia Federal prendeu temporariamente, por cinco dias, o secretário-geral da Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal e ex-chefe de gabinete do ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz (PSC), Valério Neves. Outro preso temporariamente foi Paulo Roxo, apontado pelo diretor financeiro da UTC Engenharia, Walmir Pinheiro, como contato do ex-senador para repasse de dinheiro em campanha eleitoral de 2014.

A 28ª fase da Operação Lava-Jato, intitulada Vitoria de Pirro, teve com alvo central, na manhã desta terça-feira (12/4), o ex-senador Gim Argello. Ele foi preso preventivamente por policiais federais na residência dele, em Brasília.

A Vitoria de Pirro investiga obstrução dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. As comissões foram instauradas em maio de 2014, após a deflagração da 1ª fase da Lava Jato, e tinham por objetivo a investigação de fatos relacionados à Petrobras.

A operação cumpriu hoje 1 mandado de prisão preventiva, 2 de prisão temporária, 5 de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão, todos expedidos pelo juízo da 13.ª Vara Federal de Curitiba, que também determinou o bloqueio de ativos de 2 investigados e de 3 pessoas jurídicas.


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