A Justiça Federal decretou o bloqueio de R$ 5,35 milhões do ex-senador Gim Argello e de outros cinco alvos da Operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira.
O valor corresponde à propina que Argello teria tomado em 2014 das empreiteiras UTC Engenharia e OAS para livrá-las da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras no Congresso - R$ 5 milhões foram repassados para quatro partidos da Coligação União e Força e R$ 350 mil foram para a conta da paróquia São Pedro, de Taguatinga, frequentada pelo político.
De acordo com a força-tarefa, o pagamento a paróquia é associado ao codinome "Alcoólico". Os investigadores identificaram "Alcoólico" como sendo Gim Argello, num trocadilho com a bebida "Gim"..