A definição ocorreu após duas reuniões entre Cunha e aliados, uma na última segunda-feira, à noite, e outra nesta terça, no começo da tarde. Ficou definido que serão seguidos os moldes da votação de 1992, no processo de impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. A exceção ficará por conta da ordem de votação.
Os parlamentares da base governista defendem que a votação siga a ordem alfabética, para evitar a adesão de indecisos ao chamado "voto útil", mas, a votação será iniciada por parlamentares do Sul, seguidos dos representantes do Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte. O parlamentar que não estiver presente no plenário na hora que for chamado, terá seu nome anunciado novamente no final da votação.
A próxima sexta-feira será dedicada à discussão da matéria. A sessão será aberta às 8h55. Das 9h ao meio-dia estarão abertas as inscrições individuais de parlamentares que desejem se manifestar no plenário, com 25 minutos dedicados à fala da acusação e o mesmo tempo para a defesa.
Em seguida é dedicado o tempo de uma hora para cada partido se manifestar, seguindo a ordem de maior para menor bancada.
A sessão de sábado é retomada às 11 horas, onde será reiniciada a discussão com a manifestação de parlamentares que se inscreveram no dia anterior. Cada um terá até três minutos para se manifestar.
No domingo, a sessão começa às 14 horas, com a manifestação dos líderes para orientação das bancadas. Em seguida é iniciada a votação. "Há um entendimento de que o parlamentar use o tempo de 10 segundos para encaminhar seu voto", afirmou o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE)..