A decisão do Supremo foi uma derrota para o governo, que havia recorrido à Corte para tentar derrubar a ordem de votação estabelecida pelo presidente da Câmara. Cunha disse que o rito estabelecido por ele já se baseava em precedentes da Casa.
"Eu dizia que o meu entendimento era a alternância da votação de Norte para Sul, que eu seguia os precedentes. Depois que os precedentes foram questionados, eu mandei estudar com mais profundidade e vi que efetivamente uma votação que havia sido questionada foi concluída por falta de quórum, a outra tratava-se de eleição e não votação. Consequentemente sobrou um único precedente anterior de 1998, que era anterior ao próprio regimento. Eu entendi que antes da Constituição de 1988 não houve qualquer precedente. Então entendi fazer a interpretação literal que era a minha opinião", disse.
Para o presidente da Câmara, o debate no Supremo sobre a ordem de votação foi uma discussão "menor", que não interfere no resultado final.