Ministros e secretários reassumem mandato na Câmara para votar

São Paulo - No dia em que secretários e ministros de Estado reassumiram seus mandatos na Câmara para votar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, o Placar do Impeachment do jornal O Estado de S.
Paulo
registrou nessa quinta-feira (14), 342 votos favoráveis à saída da presidente, número necessário para a admissibilidade do pedido na Casa. O placar contabilizava, ainda, 127 votos contrários, 16 indecisos e 28 parlamentares que não quiseram responder.

Apesar da intensa movimentação na composição da Câmara, em 9 das 13 mudanças o suplente que saiu tinha o mesmo posicionamento do parlamentar que retornou. Foi assim com a chegada do ex-ministro Celso Pansera (PMDB-RJ) no lugar de Zé Augusto Nalin (PMDB-RJ), ambos contra o impeachment. E com a de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) no lugar de Laura Carneiro (PMDB-RJ), ambos a favor.

Também saíram os deputados Mendes Thame (PV-SP), Lobbe Neto (PSDB-SP), Marcelo Aguiar (DEM-SP), Roberto Freire (PPS-SP), Marquinho Mendes (PMDB-RJ) e Celso Jacob (PMDB-RJ). No lugar, entraram, respectivamente, Floriano Pesaro (PSDB-SP), Samuel Moreira (PSDB-SP), Arnaldo Jardim (PPS-SP), Rodrigo Garcia (DEM-SP), Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ) e Pedro Paulo (PMDB-RJ), todos pró-impeachment.

Do grupo governista saíram Flavio Nogueira (PDT-PI) e Wadson Ribeiro (PCdoB-MG) para a entrada dos ex-ministros peemedebistas Marcelo Castro (PI), da Saúde, e Mauro Lopes (MG), da Aviação Civil - todos contra o afastamento. Pela coligação de Minas, reassumiram os petistas Patrus Ananias, Miguel Corrêa e Odair Cunha.

 .