O líder da bancada, Genecias Noronha (CE), disse que o partido quer evitar tumulto nas ruas. "Ela só vai indignar mais ainda a sociedade, vai acontecer um grande panelaço e será mais um tiro no pé", afirmou. Paulinho e Noronha negaram que tenham discutido com Temer a iniciativa de recorrer à Justiça para impedir que Dilma vá à TV. "É uma decisão nossa", afirmou o líder.
Segundo o deputado, uma possível participação do Solidariedade no governo só será discutida depois de encerrado o processo de impeachment e de Temer assumir o cargo de Dilma. "Fomos o primeiro partido a apoiar o impeachment, em fevereiro do ano passado.
Ao final da entrevista, o deputado Fernando Francischini (PR) ironizou a decisão de Dilma de falar em rede de TV. "A gente não quer a presidente em cadeia nacional de TV, a gente quer o PT em cadeia federal", afirmou..