Para Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico do PSDB, o PT tinha um mantra de que as pedaladas não configuravam crime, sendo a reeleição de Dilma um sinônimo de impunidade. "Para alegria da população brasileira, vem o TCU, a mais alta corte, e diz que a presidente Dilma cometeu fraude fiscal", disse.
Sampaio ainda alfinetou o Advogado-Geral da União, José Eduardo Cardozo, que não teve sucesso em pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a invalidação do relatório aprovado pela comissão especial do impeachment. "Ministro José Eduardo Cardozo, que disse que o relatório era imprestável, ontem o STF mostrou que imprestável é a defesa de vossa excelência", afirmou.
O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) afirmou que Dilma, com desejo de poder, entrou para um "vale tudo" em 2014 e mentiu na contabilidade do governo. "A Caixa Econômica Federal não pode bancar a festança do PT e da presidente Dilma", criticou.
Na opinião de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), Dilma fez uma ginástica contábil na tentativa de iludir o TCU.
Divisão
Deputados do PSDB discutiram por causa do tempo de fala em plenário. Os primeiros a falar foram o líder tucano, Antonio Imbassahy (BA) e o deputado Daniel Coelho (PE), 1º vice-líder da legenda. A uma hora a que cada partido tem direito foi dividida entre os deputados Carlos Sampaio (SP), Jutahy Junior (BA), Paulo Abi-Ackel (MG), Bruno Araújo (PE) e Nilson Leitão (MT).
Os tempos de líder que podem ser utilizados ao longo da sessão, que deve se estender até a madrugada, é que geraram discussão. Foi necessário fazer sorteio..