Os pedidos têm como objetivo reduzir o saldo devedor da dívida dos Estados e realizar o pagamento das parcelas de suas dívidas em valores menores do que os exigidos pela União, sem sofrer as sanções legais - em especial a retenção de repasses federais.
Os três Estados somam-se a outros quatro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Alagoas, e também à cidade de Bauru, no interior de São Paulo, que também já pediram autorização para fazer o mesmo recálculo.
Na semana passada, a Suprema Corte garantiu uma liminar em benefício de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais para que o Tesouro Nacional calcule os juros só sobre a parte principal de sua dívida (juro simples) e não sobre todo estoque (juro sobre juro, os juros compostos), como é feito hoje.
O presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, marcou para o próximo dia 27 de abril o julgamento das ações sobre a dívida dos Estados com a União.
Desde a decisão da semana passada, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem se reunido com os ministros do STF, na tentativa é de convencê-los a mudar o entendimento e suspender as liminares..