Segundo o advogado do PT, Flávio Caetano, entre os exemplos de irregularidades está o fato de empresas estarem registradas como prestadoras de um serviço ou não terem estrutura para entregar o serviço que foi prometido. A peça cita o caso de uma empresa chamada Comunicação LTDA, que recebeu da campanha de Aécio quase R$ 59 milhões.
O PT questiona que essa empresa foi criada em setembro de 2013 e que a primeira nota fiscal emitida foi justamente para campanha eleitoral. Além disso, a Comunicação LTDA funcionaria numa sala comercial em Belo Horizonte e não teria a infraestrutura necessária para a gravação de vídeos e programas eleitorais para a qual foi contratada.
Após as investigações, o partido pede que as informações sejam repassadas a outros órgãos, como a Polícia Federal e Ministério Público Federal. O pedido será analisado pela relatora das contas da campanha de Aécio no Tribunal, a ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Em nota, o PSDB informa que os fatos apontados na petição são “desprovidos de qualquer veracidade” e evidencia “má-fé” e que pedirá ao TSE que multe o partido por usar Justiça para fins políticos. . “Os fatos apontados pelo PT, na petição feita ao TSE sobre as contas da campanha presidencial do PSDB, são desprovidos de qualquer veracidade e, ante a evidente inconsistência das alegações, revela uma conduta de má-fé processual do partido, que nada mais faz do que usar a Justiça Eleitoral para fins exclusivamente políticos”, afirma a legenda.
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